Poemas da nossa Freguesia
Versos alusivos às comemorações dos 25 anos de elevação Torre de Dona Chama a Vila.
Autora: Berta da Conceição Costa
Data de Nascimento: 27/02/1926
Mosteiró
I
Bem vindos Sejamos Todos
Á Torre de Dona Chama
Que é a Vila mais bonita
Desta terra transmontana
II
Faz vinte e cinco anos
Que ela foi elevada a Vila
E aqui estamos a comemora-los
Com respeito e alegria
III
Ela é a terra mãe
Desta nossa freguesia
E nós precisamos dela
Sempre e em cada dia
IV
Tudo que nos faz falta
É nela que procuramos
Desde de ensino á saúde
E tudo que necessitamos
V
O povo é hospitaleiro
E compreensivo também
Sabendo acolher com respeito
A toda a gente que aqui vem
VI
Nós devemos ter orgulho
Pois todos somos iguais
Fazendo tudo por ela
E engrandecendo-a cada vez mais
VII
Pedimos ao nosso Presidente
Que atenda a nossa vós
E na medida do possível
Se lembre também de nós
VIII
Os tempos são difíceis
Como todos podemos ver
Mas a união faz a força
E com trabalho e esforço
Tudo havemos de vencer
IX
Com estas incultas palavras
Eu assim me despeço
Para todos um abraço
Tão grande como o universo
XXXXX
Viva o nosso Presidente
Viva a Torre de Dona Chama
Viva a nossa freguesia
Torre de Dona Chama 29/06/2014
Leopoldina Gonçalves
Minha querida Torre
Estamos aqui reunidos
Neste dia de festa
Alegres e divertidos
Faz hoje 25 anos
Que a Torre a Vila passou
Com ajuda de todos Presidentes
Muita coisa mudou
Queremos muito mais
Queremos ver a Torre crescer
Vamos todos trabalhar
Para não a deixar morrer
Todos nós Torrienses
Pedimos ao Presidente eleito
Que faça tudo pela Torre
Para que o povo fique satisfeito
Pedimos também ao Eng. Branco
A sua colaboração
Pois sem a sua ajuda
A Torre não tem solução
A Torre é a única Vila
Do Concelho de Mirandela
Por isso lhe pedimos
Olhe mais por ela
Ficaremos gratos
E muito agradecidos
Por poucos trabalhos que venham
Serão bem recebidos
Agradecemos também
Toda a gente que aqui tens
Vamos todos festejar
E cantar os parabéns.
Recordação da minha aldeia
I
Perto de Torre D. Chama
Neste cantinho de Portugal
Está a aldeia de Mosteiró
A minha terra natal
II
É uma aldeia pequena
Mas tem o seu encanto
Talvez por ela ser minha
É que eu a amo tanto
III
Não tem memórias antigas
Nem coisas de grande talento
Diziam os antepassados
Que houve aqui um convento
IV
Mas nada ficou escrito
Que nos possa comprovar
São coisas que se dizem
E nós ouvimos falar
V
O seu povo é humilde
E muito trabalhador
Que vive o seu dia a dia
Com trabalho e suor.
VI
Tem o rio lá no fundo
Que lhe dá uma certa graça
Nos dias quentes de verão
Refresca quem por cá passa
VII
Temos uma pequena igreja
Que para nós tem valor
Que deus tenha lá no céu
O seu santo fundador
VIII
Foi o Sr. Padre Reimão
Alma boa e generosa
Que nos deixou como herança
Esta obra maravilhosa
IX
Está ali naquele altinho
Abençoar o seu povo
Pois é dentro dela que vive
O senhor do mundo todo
X
É pobre e é modesta
Mas para nós muito bonita
É de lá que nos veneramos
A nossa padroeira Sta. Rita
XI
Ela é das coisas impossíveis
Advogada e medianeira
Quando a ela recorremos
Com aquela fé verdadeira.
Autora: Berta Costa